BDNF

  • Por ArgosLab®
  • 28 mai., 2024

Fator Neurotrófico Derivado do Cérebro

O Brain-Derived Neurotrophic Factor (BDNF) tem atraído crescente interesse na comunidade científica como um biomarcador potencial para apoiar o diagnóstico e monitorar a eficácia de terapias em diversos transtornos cerebrais.

O BDNF promove a diferenciação e o crescimento dos neurônios durante o desenvolvimento do sistema nervoso e desempenha um papel vital na plasticidade sináptica em adultos, essencial para processos de aprendizagem e memória. Além disso, o BDNF influencia a sobrevivência neuronal, protegendo contra apoptose e contribuindo para a recuperação de lesões neurais. Alterações nos níveis de BDNF estão associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como depressão, Alzheimer e esquizofrenia, destacando sua importância na fisiologia cerebral e na homeostase neural.
  • Neuroplasticidade
  • Diagnóstico e Monitoramento de Doenças Neurodegenerativas
  • Transtornos Psiquiátricos
  • Doenças Cardiovasculares
  • Traumatismo Cranioencefálico (TCE)
Diagnóstico e Monitoramento de Doenças Neurodegenerativas:

Estudos indicam que níveis de BDNF são significativamente mais baixos em pacientes com comprometimento cognitivo leve devido ao Alzheimer e em pacientes com Alzheimer em comparação a indivíduos normais. A correlação positiva entre níveis séricos de BDNF e níveis de Aβ42 no líquor cefalorraquidiano sugere que o BDNF pode ser um biomarcador útil para a detecção precoce do Alzheimer (Mori et al., 2021).

Transtornos Psiquiátricos:

  • Em pacientes com depressão maior e transtorno bipolar, níveis baixos de BDNF foram associados com a gravidade dos sintomas e melhora após tratamento. Metanálises mostram que tratamentos antidepressivos aumentam os níveis séricos de BDNF, especialmente em indivíduos com resposta ao tratamento (Polyakova et al., 2015).
  • Em pacientes com esquizofrenia, o BDNF tem sido estudado como um biomarcador de recuperação cognitiva (Penadés et al., 2017).

Doenças Cardiovasculares:

Níveis de BDNF foram correlacionados com a presença e severidade de doenças cardiovasculares, como doença arterial coronariana
. Estudos demonstram que indivíduos com doença arterial coronariana têm níveis significativamente mais baixos de BDNF, sugerindo seu potencial como biomarcador diagnóstico (Monisha et al., 2020).

Traumatismo Cranioencefálico (TCE):

Níveis de BDNF são usados para avaliar a gravidade e prognóstico de pacientes com traumatismo cranioencefálico
. Estudos mostram que níveis baixos de BDNF no dia da lesão estão associados a uma recuperação incompleta após seis meses, destacando seu valor prognóstico (Korley et al., 2016).
  • MORI, Y.; TSUJI, M.; OGUCHI, T.; KASUGA, K.; KIMURA, A. M.; FUTAMURA, A.; SUGIMOTO, A.; KASAI, H.; KURODA, T.; YANO, S.; HIEDA, S.; KIUCHI, Y.; IKEUCHI, T.; ONO, K. Serum BDNF as a Potential Biomarker of Alzheimer's Disease: Verification Through Assessment of Serum, Cerebrospinal Fluid, and Medial Temporal Lobe Atrophy. Frontiers in Neurology, v. 12, 2021.
  • POLYAKOVA, M.; STUKE, K.; SCHUEMBERG, K.; MUELLER, K.; SCHOENKNECHT, P.; SCHROETER, M. BDNF as a biomarker for successful treatment of mood disorders: a systematic & quantitative meta-analysis. Journal of affective disorders, v. 174, p. 432-440, 2015.
  • PENADÉS, R.; LÓPEZ‐VILCHEZ, I.; CATALÁN, R.; ARIAS, B.; GONZÁLEZ-RODRÍGUEZ, A.; GARCÍA-RIZO, C.; MASANA, G.; RUIZ, V.; MEZQUIDA, G.; BERNARDO, M. BDNF as a marker of response to cognitive remediation in patients with schizophrenia: A randomized and controlled trial. Schizophrenia Research, v. 197, p. 458-464, 2017.
  • MONISHA, K.; PRABU, P.; CHOKKALINGAM, M.; MURUGESAN, R.; MILENKOVIC, D.; AHMED, S. S. J. Clinical utility of brain-derived neurotrophic factor as a biomarker with left ventricular echocardiographic indices for potential diagnosis of coronary artery disease. Scientific Reports, v. 10, 2020. Disponível em: https://consensus.app/papers/utility-brainderived-factor-biomarker-left-indices-monisha/e80936b6a12b.... Acesso em: 28 mai. 2024.

    KORLEY, F.; DIAZ-ARRASTIA, R.; WU, A. H. B.; YUE, J. K.; MANLEY, G.; SAIR, H.; VAN EYK, J. V.; EVERETT, A.; OKONKWO, D.; VALADKA, A.; GORDON, W.; MAAS, A.; MUKHERJEE, P.; YUH, E.; LINGSMA, H. F.; PUCCIO, A.; SCHNYER, D. M. Circulating Brain-Derived Neurotrophic Factor Has Diagnostic and Prognostic Value in Traumatic Brain Injury. Journal of neurotrauma, v. 33, n. 2, p. 215-225, 2016. Disponível em: https://consensus.app/papers/circulating-brainderived-neurotrophic-factor-korley/f006f08b84c451b0b29.... Acesso em: 28 mai. 2024.
Por ArgosLab® 31 de março de 2025
A crescente preocupação com fatores psicossociais e neurobiológicos no ambiente de trabalho impulsiona novas abordagens dentro do escopo da Norma Regulamentadora NR-01, que exige a identificação, avaliação e controle de riscos psicossociais e neurofuncionais associados às condições laborais.
Dentro desse contexto, o  DBS® Saúde Mental, desenvolvido pela LabRx , oferece uma solução inovadora: a dosagem laboratorial de L-quinurenina em amostras de sangue coletadas por punção capilar em papel de filtro (DBS – Dried Blood Spot) , com foco em profissionais de saúde mental que atuam no B2B com empresas .
Por ArgosLab® 31 de março de 2025
O DBS® Saúde Mental é um exame laboratorial de dosagem de quinurenina no sangue, realizado por meio de amostra de gotas de sangue (50 μL) colhidas em papel filtro através de punção capilar (Dried Blood Spot® - DBS). O teste é voltado para a avaliação de neuroinflamação associada a transtornos mentais como ansiedade, depressão, burnout e estresse crônico.

Seu uso se insere no contexto de prevenção e monitoramento de riscos psicossociais conforme previsto na Norma Regulamentadora nº 01 (NR 01) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Por ArgosLab® 19 de março de 2025

  •   Quantificação de anticorpos terapêuticos livres anti-TNF α (infliximabe)
  •   Auxílio na otimização da terapia anti-TNF α
  •   Identificação precoce da perda de resposta ao tratamento
  •   Personalização do ajuste terapêutico em doenças inflamatórias crônicas

Por ArgosLab® 18 de março de 2025

  •   Diagnóstico e prognóstico da DII (Doença de Crohn e colite ulcerativa).
  •   Predição de falha ao tratamento com anti-TNF α
  •   Monitoramento da atividade inflamatória intestinal
  •   Personalização do tratamento e ajuste terapêutico
  •   Avaliação da inflamação sistêmica em doenças reumáticas, metabólicas e cardiovasculares

Por ArgosLab® 24 de fevereiro de 2025
A ciência da saúde mental está evoluindo, e com ela surge uma nova abordagem baseada no equilíbrio neuroquímico como chave para o tratamento dos transtornos mentais. "NeuroStress®️: Tratamento dos Transtornos Mentais através da Homeostase dos Neurotransmissores" apresenta uma visão inovadora e integrativa, combinando avanços da neurociência com estratégias terapêuticas personalizadas.

O livro destaca a importância do monitoramento dos neurotransmissores na urina (NeuroStress®️) como uma ferramenta de precisão para o diagnóstico e acompanhamento dos transtornos mentais, permitindo intervenções mais eficazes e individualizadas. Além disso, discute a relação entre neurotransmissores e doenças como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia, TDAH e transtornos neurodegenerativos, analisando os impactos da neuroinflamação, do eixo intestino-cérebro e da regulação do eixo HPA.

Unindo farmacoterapia, fitoterapia, nutrição, neurosuplementação, psicoterapia, atividade física e modulação do sono, este livro propõe um tratamento multidisciplinar para restaurar a homeostase dos neurotransmissores, promovendo a saúde mental de forma mais segura, eficaz e sustentável. Ideal para profissionais da saúde e pesquisadores, NeuroStress®️ representa um marco na neurociência, trazendo uma abordagem baseada em evidências para um novo paradigma no cuidado com a mente.
Por ArgosLab® 4 de fevereiro de 2025
Venha nos visitar!

Estaremos presentes nos Congressos:
Por ArgosLab® 8 de janeiro de 2025
GFAP
Proteína Glial Fibrilar Ácida

YKL-40
Chitinase-3-Like Protein 1
Por ArgosLab® 7 de janeiro de 2025

Utiliza-se o método de microplaca padronizado por ELISA para a determinação de vitaminas do complexo B baseado no crescimento seletivo de microrganismos na presença da vitamina a ser testada, sendo a concentração medida pela turbidez do meio com um leitor de ELISA (620-630 nm). Uma vantagem particular desse método é a determinação de vitaminas bioativas no metabolismo , ou seja, as moléculas que realmente desempenham um papel no organismo.

Essa metodologia de análise de vitaminas é mais amigável e uma alternativa de custo reduzido aos métodos como HPLC e LC-MS, além de ser escalável para análises de grande porte.

Por ArgosLab® 5 de dezembro de 2024
Importância do Teste de G6PD antes da Ozonioterapia

A dosagem de G6PD antes da ozonioterapia é fundamental para avaliar a capacidade antioxidante dos glóbulos vermelhos.
Pessoas com deficiência de G6PD possuem menor resistência ao estresse oxidativo, o que pode resultar em hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) durante o tratamento. Assim, a verificação dos níveis de G6PD permite uma abordagem segura, evitando possíveis complicações e garantindo que a ozonioterapia seja aplicada de forma eficaz e com menor risco.
Por ArgosLab® 5 de dezembro de 2024
A crescente prevalência de condições associadas a sensibilidades alimentares reforça a necessidade de diagnósticos precisos e baseados em evidências. Apresentamos o teste de Intolerância Alimentar IgG4, que analisa reações imunológicas a 88 alimentos, utilizando a tecnologia ELISA, reconhecida pela precisão analítica e por oferecer resultados quantitativos.

O mecanismo fisiológico da intolerância alimentar mediada por IgG4

Reações mediadas por IgG4 diferem das alergias imediatas (IgE) por estarem associadas a processos imunológicos de baixa intensidade inflamatória, frequentemente relacionados à formação de complexos imunes IgG4-antígeno. A deposição desses complexos nos tecidos pode desencadear inflamação crônica subclínica, contribuindo para uma variedade de sintomas e condições clínicas.

Condições frequentemente associadas a sensibilidades alimentares mediadas por IgG4 incluem:

  • Distúrbios gastrointestinais: síndrome do intestino irritável, refluxo gastroesofágico, constipação ou diarreia crônica;
  • Cefaleia e enxaqueca;
  • Fadiga crônica;
  • Alterações dermatológicas: acne, urticária, eczema, dermatite atópica;
  • Síndrome da fibromialgia;
  • Dores articulares e mialgias;
  • Alterações do humor: ansiedade, irritabilidade, depressão leve;
  • Ganho de peso ou dificuldade para perda de peso.

Por que oferecer o teste de IgG4 no seu laboratório?

A dosagem de IgG4 permite identificar alimentos específicos que podem estar contribuindo para sintomas clínicos inespecíficos, possibilitando intervenções nutricionais e terapêuticas personalizadas, focadas na saúde do paciente.

Benefícios do teste com metodologia ELISA

  • Resultados verdadeiramente quantitativos: A tecnologia ELISA oferece medições precisas das concentrações de IgG4, permitindo análises detalhadas e reprodutíveis.
  • Cobertura abrangente: Avaliação de 88 alimentos, incluindo os principais grupos alimentares.
  • Alta sensibilidade e especificidade: Garantia de confiabilidade analítica, com detecção robusta de reações imunológicas.
  • Produtividade otimizada: Agilidade no processamento e entrega de resultados.

Com o avanço da medicina integrativa e da personalização em saúde, o teste de Intolerância Alimentar IgG4 é uma ferramenta indispensável para laboratórios que desejam oferecer um serviço diferenciado e de alta relevância clínica.
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