Dosagem de Neurotransmissores na Urina

  • Por ArgosLab®
  • 28 mai., 2024

com Coleta em Papel de Filtro

A dosagem de neurotransmissores na urina tem emergido como uma ferramenta potencial para o manejo clínico de pacientes com depressão e ansiedade. Este método não invasivo pode fornecer insights sobre a atividade neurológica e o estado bioquímico dos pacientes, ajudando a orientar tratamentos personalizados.

A dosagem de neurotransmissores na urina pode ser extremamente útil no manejo clínico de pacientes com depressão e ansiedade, pois proporciona uma maior correlação com os níveis de neurotransmissores na fenda sináptica. Diferentemente de outras metodologias, essa técnica reflete de maneira mais precisa as concentrações de neurotransmissores que efetivamente atravessam a barreira hematoencefálica e são metabolizados pelo corpo.

A coleta de urina em papel de filtro apresenta várias vantagens significativas em termos de coleta, transporte, armazenamento e facilidade para o laboratório. Primeiramente, a coleta é simplificada e menos invasiva, facilitando a adesão dos pacientes, podendo ser feita pelo paciente na sua casa. O papel de filtro é leve e compacto, o que reduz custos e complexidade logística durante o transporte. Além disso, o armazenamento é mais eficiente, pois o papel de filtro ocupa menos espaço e pode ser armazenado em temperatura ambiente, evitando a necessidade de refrigeração. Essa metodologia também permite uma análise precisa e eficiente, facilitando a extração e quantificação dos neurotransmissores presentes na urina.
Serotonina:

A serotonina é um neurotransmissor crucial na regulação do humor e está intimamente ligada aos sintomas de depressão e ansiedade. Estudos mostram que a concentração de serotonina na urina pode refletir estados de estresse e condições neuropsiquiátricas. Uma investigação recente demonstrou que pacientes com distúrbios depressivos apresentam alterações significativas nos níveis urinários de serotonina, correlacionando com a gravidade dos sintomas (Tanabe & Yokota, 2023).

GABA (Ácido Gamma-Aminobutírico):

O GABA é o principal neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central e desempenha um papel vital na modulação da ansiedade. Pesquisas indicam que os níveis de GABA na urina podem ser usados para avaliar a função do sistema GABAérgico em pacientes depressivos. Estudos mostraram que pacientes com transtorno depressivo maior frequentemente apresentam níveis reduzidos de GABA, o que pode ser identificado através da análise urinária (Price et al., 2009).

Glutamato:

O glutamato é o principal neurotransmissor excitatório e está envolvido em diversas funções cognitivas. Alterações nos níveis de glutamato estão associadas à depressão e à ansiedade. A análise de glutamato na urina pode fornecer informações sobre o equilíbrio excitatório-inibitório no cérebro de pacientes com depressão (Salvadore et al., 2012).

Dopamina:

A dopamina é essencial para a regulação do prazer e da motivação, e suas disfunções estão implicadas na depressão. A análise dos níveis de dopamina urinária pode ajudar a identificar disfunções dopaminérgicas em pacientes depressivos, oferecendo um biomarcador potencial para o ajuste terapêutico (Gevi et al., 2020).

Adrenalina e Noradrenalina:

A adrenalina e a noradrenalina são catecolaminas críticas na resposta ao estresse e estão frequentemente elevadas em condições de ansiedade. A quantificação dessas catecolaminas na urina pode auxiliar na avaliação do sistema nervoso simpático e na identificação de desequilíbrios que contribuem para a ansiedade e a depressão. Estudos demonstraram que níveis elevados de noradrenalina urinária estão associados a sintomas de ansiedade e depressão (Hughes et al., 2004).

Histamina:

A histamina, um neurotransmissor envolvido na resposta imune e na regulação do ciclo sono-vigília, também desempenha um papel na saúde mental. A dosagem de histamina urinária pode oferecer insights sobre o estado neuroinflamatório de pacientes com transtornos de humor.
  • GEVI, F.; BELARDO, A.; ZOLLA, L. A metabolomics approach to investigate urine levels of neurotransmitters and related metabolites in autistic children. Biochimica et biophysica acta. Molecular basis of disease, 2020.
  • HUGHES, J.; WATKINS, L.; BLUMENTHAL, J.; KUHN, C.; SHERWOOD, A. Depression and anxiety symptoms are related to increased 24-hour urinary norepinephrine excretion among healthy middle-aged women. Journal of psychosomatic research, v. 57, n. 4, p. 353-358, 2004.
  • PRICE, R. et al. Amino Acid Neurotransmitters Assessed by Proton Magnetic Resonance Spectroscopy: Relationship to Treatment Resistance in Major Depressive Disorder. Biological Psychiatry, v. 65, p. 792-800, 2009.
  • SALVADORE, G. et al. An investigation of amino-acid neurotransmitters as potential predictors of clinical improvement to ketamine in depression. The international journal of neuropsychopharmacology, v. 15, n. 8, p. 1063-1072, 2012.
  • TANABE, K.; YOKOTA, A. Mental stress objective screening for workers using urinary neurotransmitters. PLOS ONE, v. 18, 2023.
Por ArgosLab® 31 de março de 2025
A crescente preocupação com fatores psicossociais e neurobiológicos no ambiente de trabalho impulsiona novas abordagens dentro do escopo da Norma Regulamentadora NR-01, que exige a identificação, avaliação e controle de riscos psicossociais e neurofuncionais associados às condições laborais.
Dentro desse contexto, o  DBS® Saúde Mental, desenvolvido pela LabRx , oferece uma solução inovadora: a dosagem laboratorial de L-quinurenina em amostras de sangue coletadas por punção capilar em papel de filtro (DBS – Dried Blood Spot) , com foco em profissionais de saúde mental que atuam no B2B com empresas .
Por ArgosLab® 31 de março de 2025
O DBS® Saúde Mental é um exame laboratorial de dosagem de quinurenina no sangue, realizado por meio de amostra de gotas de sangue (50 μL) colhidas em papel filtro através de punção capilar (Dried Blood Spot® - DBS). O teste é voltado para a avaliação de neuroinflamação associada a transtornos mentais como ansiedade, depressão, burnout e estresse crônico.

Seu uso se insere no contexto de prevenção e monitoramento de riscos psicossociais conforme previsto na Norma Regulamentadora nº 01 (NR 01) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Por ArgosLab® 19 de março de 2025

  •   Quantificação de anticorpos terapêuticos livres anti-TNF α (infliximabe)
  •   Auxílio na otimização da terapia anti-TNF α
  •   Identificação precoce da perda de resposta ao tratamento
  •   Personalização do ajuste terapêutico em doenças inflamatórias crônicas

Por ArgosLab® 18 de março de 2025

  •   Diagnóstico e prognóstico da DII (Doença de Crohn e colite ulcerativa).
  •   Predição de falha ao tratamento com anti-TNF α
  •   Monitoramento da atividade inflamatória intestinal
  •   Personalização do tratamento e ajuste terapêutico
  •   Avaliação da inflamação sistêmica em doenças reumáticas, metabólicas e cardiovasculares

Por ArgosLab® 24 de fevereiro de 2025
A ciência da saúde mental está evoluindo, e com ela surge uma nova abordagem baseada no equilíbrio neuroquímico como chave para o tratamento dos transtornos mentais. "NeuroStress®️: Tratamento dos Transtornos Mentais através da Homeostase dos Neurotransmissores" apresenta uma visão inovadora e integrativa, combinando avanços da neurociência com estratégias terapêuticas personalizadas.

O livro destaca a importância do monitoramento dos neurotransmissores na urina (NeuroStress®️) como uma ferramenta de precisão para o diagnóstico e acompanhamento dos transtornos mentais, permitindo intervenções mais eficazes e individualizadas. Além disso, discute a relação entre neurotransmissores e doenças como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia, TDAH e transtornos neurodegenerativos, analisando os impactos da neuroinflamação, do eixo intestino-cérebro e da regulação do eixo HPA.

Unindo farmacoterapia, fitoterapia, nutrição, neurosuplementação, psicoterapia, atividade física e modulação do sono, este livro propõe um tratamento multidisciplinar para restaurar a homeostase dos neurotransmissores, promovendo a saúde mental de forma mais segura, eficaz e sustentável. Ideal para profissionais da saúde e pesquisadores, NeuroStress®️ representa um marco na neurociência, trazendo uma abordagem baseada em evidências para um novo paradigma no cuidado com a mente.
Por ArgosLab® 4 de fevereiro de 2025
Venha nos visitar!

Estaremos presentes nos Congressos:
Por ArgosLab® 8 de janeiro de 2025
GFAP
Proteína Glial Fibrilar Ácida

YKL-40
Chitinase-3-Like Protein 1
Por ArgosLab® 7 de janeiro de 2025

Utiliza-se o método de microplaca padronizado por ELISA para a determinação de vitaminas do complexo B baseado no crescimento seletivo de microrganismos na presença da vitamina a ser testada, sendo a concentração medida pela turbidez do meio com um leitor de ELISA (620-630 nm). Uma vantagem particular desse método é a determinação de vitaminas bioativas no metabolismo , ou seja, as moléculas que realmente desempenham um papel no organismo.

Essa metodologia de análise de vitaminas é mais amigável e uma alternativa de custo reduzido aos métodos como HPLC e LC-MS, além de ser escalável para análises de grande porte.

Por ArgosLab® 5 de dezembro de 2024
Importância do Teste de G6PD antes da Ozonioterapia

A dosagem de G6PD antes da ozonioterapia é fundamental para avaliar a capacidade antioxidante dos glóbulos vermelhos.
Pessoas com deficiência de G6PD possuem menor resistência ao estresse oxidativo, o que pode resultar em hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) durante o tratamento. Assim, a verificação dos níveis de G6PD permite uma abordagem segura, evitando possíveis complicações e garantindo que a ozonioterapia seja aplicada de forma eficaz e com menor risco.
Por ArgosLab® 5 de dezembro de 2024
A crescente prevalência de condições associadas a sensibilidades alimentares reforça a necessidade de diagnósticos precisos e baseados em evidências. Apresentamos o teste de Intolerância Alimentar IgG4, que analisa reações imunológicas a 88 alimentos, utilizando a tecnologia ELISA, reconhecida pela precisão analítica e por oferecer resultados quantitativos.

O mecanismo fisiológico da intolerância alimentar mediada por IgG4

Reações mediadas por IgG4 diferem das alergias imediatas (IgE) por estarem associadas a processos imunológicos de baixa intensidade inflamatória, frequentemente relacionados à formação de complexos imunes IgG4-antígeno. A deposição desses complexos nos tecidos pode desencadear inflamação crônica subclínica, contribuindo para uma variedade de sintomas e condições clínicas.

Condições frequentemente associadas a sensibilidades alimentares mediadas por IgG4 incluem:

  • Distúrbios gastrointestinais: síndrome do intestino irritável, refluxo gastroesofágico, constipação ou diarreia crônica;
  • Cefaleia e enxaqueca;
  • Fadiga crônica;
  • Alterações dermatológicas: acne, urticária, eczema, dermatite atópica;
  • Síndrome da fibromialgia;
  • Dores articulares e mialgias;
  • Alterações do humor: ansiedade, irritabilidade, depressão leve;
  • Ganho de peso ou dificuldade para perda de peso.

Por que oferecer o teste de IgG4 no seu laboratório?

A dosagem de IgG4 permite identificar alimentos específicos que podem estar contribuindo para sintomas clínicos inespecíficos, possibilitando intervenções nutricionais e terapêuticas personalizadas, focadas na saúde do paciente.

Benefícios do teste com metodologia ELISA

  • Resultados verdadeiramente quantitativos: A tecnologia ELISA oferece medições precisas das concentrações de IgG4, permitindo análises detalhadas e reprodutíveis.
  • Cobertura abrangente: Avaliação de 88 alimentos, incluindo os principais grupos alimentares.
  • Alta sensibilidade e especificidade: Garantia de confiabilidade analítica, com detecção robusta de reações imunológicas.
  • Produtividade otimizada: Agilidade no processamento e entrega de resultados.

Com o avanço da medicina integrativa e da personalização em saúde, o teste de Intolerância Alimentar IgG4 é uma ferramenta indispensável para laboratórios que desejam oferecer um serviço diferenciado e de alta relevância clínica.
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