O Estroboloma e sua Influência na Saúde Hormonal
- Por ArgosLab®
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- 01 fev., 2024
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Resumo
O estroboloma, definido como a comunidade de genes bacterianos entéricos capazes de metabolizar estrogênios, emerge como um fator crucial na saúde hormonal. Este artigo revisa a relação entre o estroboloma e a saúde hormonal em diferentes contextos, incluindo:
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Metabolismo do estrogênio: O estroboloma modula a reabsorção, excreção e biotransformação do estrogênio, impactando seu nível e atividade biológica.
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Desequilíbrios hormonais: Disfunções no estroboloma podem contribuir para distúrbios como SOP, endometriose e menopausa, afetando a saúde reprodutiva e geral das mulheres.
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Doenças hormônio-dependentes: O estroboloma pode influenciar o risco e a progressão de doenças como câncer de mama, endometriose e câncer de próstata.
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Fatores que influenciam o estroboloma: Dieta, antibióticos, estresse e estilo de vida impactam a composição e a atividade do estroboloma.
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Intervenções para modular o estroboloma: Probióticos, prebióticos, moduladores seletivos do receptor de estrogênio e mudanças no estilo de vida podem ser usados para otimizar a saúde hormonal.

Introdução
O estrogênio, um hormônio crucial para a saúde feminina, é metabolizado por bactérias intestinais específicas, compondo o estroboloma. Essa comunidade microbiana influencia a reabsorção, excreção e biotransformação do estrogênio, impactando seus níveis e atividade biológica. Alterações no estroboloma podem levar a desequilíbrios hormonais e doenças relacionadas.
Metabolismo do Estrogênio e o Estroboloma
O estrogênio é metabolizado em três fases:
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Fase I: Oxidação e redução por enzimas hepáticas.
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Fase II: Conjugação com ácido glucurônico ou sulfato.
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Fase III: Excreção na bile ou urina.
O estroboloma influencia as fases II e III do metabolismo do estrogênio. As bactérias intestinais produzem enzimas como a beta-glucuronidase, que desconjugam o estrogênio, permitindo sua reabsorção no sangue. Essa reabsorção aumenta os níveis de estrogênio livre, potencialmente levando a desequilíbrios hormonais.
Desequilíbrios Hormonais e o Estroboloma
Disfunções no estroboloma podem contribuir para diversos distúrbios hormonais:
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Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP): Níveis elevados de estrogênio livre podem contribuir para a SOP, caracterizada por irregularidades menstruais, infertilidade e acne.
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Endometriose: O estrogênio estimula o crescimento do tecido endometrial fora do útero, causando dor e infertilidade.
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Menopausa: A queda nos níveis de estrogênio durante a menopausa pode levar a sintomas como ondas de calor, secura vaginal e osteoporose.
Doenças Hormônio-dependentes e o Estroboloma
Alterações no estroboloma podem influenciar o risco e a progressão de doenças como:
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Câncer de mama: O estrogênio pode estimular o crescimento de células cancerígenas de mama.
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Câncer de próstata: O estrogênio pode influenciar o crescimento do câncer de próstata.
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Câncer de ovário: Níveis elevados de estrogênio podem aumentar o risco de câncer de ovário.
Fatores que Influenciam o Estroboloma
A composição e a atividade do estroboloma são influenciadas por diversos fatores:
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Dieta: Uma dieta rica em fibras e prebióticos pode promover um estroboloma saudável.
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Antibióticos: O uso de antibióticos pode perturbar o equilíbrio bacteriano intestinal, impactando negativamente o estroboloma.
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Estresse: O estresse crônico pode alterar a microbiota intestinal, incluindo o estroboloma.
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Estilo de vida: Fatores como sono, atividade física e tabagismo também podem influenciar o estroboloma.
Estratégias para modular o estroboloma
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Dieta: Consumir alimentos ricos em fibras, prebióticos e probióticos, como frutas, legumes, verduras, grãos integrais e alimentos fermentados.
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Probióticos: Suplementação com probióticos específicos para modular o estroboloma e melhorar a saúde hormonal.
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Prebióticos: Suplementação com prebióticos para estimular o crescimento de bactérias benéficas no intestino.
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Simbióticos: Combinação de probióticos e prebióticos para promover um efeito sinérgico na saúde do microbiota intestinal.

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Essa metodologia de análise de vitaminas é mais amigável e uma alternativa de custo reduzido aos métodos como HPLC e LC-MS, além de ser escalável para análises de grande porte.

A dosagem de G6PD antes da ozonioterapia é fundamental para avaliar a capacidade antioxidante dos glóbulos vermelhos. Pessoas com deficiência de G6PD possuem menor resistência ao estresse oxidativo, o que pode resultar em hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) durante o tratamento. Assim, a verificação dos níveis de G6PD permite uma abordagem segura, evitando possíveis complicações e garantindo que a ozonioterapia seja aplicada de forma eficaz e com menor risco.

O mecanismo fisiológico da intolerância alimentar mediada por IgG4
Reações mediadas por IgG4 diferem das alergias imediatas (IgE) por estarem associadas a processos imunológicos de baixa intensidade inflamatória, frequentemente relacionados à formação de complexos imunes IgG4-antígeno. A deposição desses complexos nos tecidos pode desencadear inflamação crônica subclínica, contribuindo para uma variedade de sintomas e condições clínicas.
Condições frequentemente associadas a sensibilidades alimentares mediadas por IgG4 incluem:
- Distúrbios gastrointestinais: síndrome do intestino irritável, refluxo gastroesofágico, constipação ou diarreia crônica;
- Cefaleia e enxaqueca;
- Fadiga crônica;
- Alterações dermatológicas: acne, urticária, eczema, dermatite atópica;
- Síndrome da fibromialgia;
- Dores articulares e mialgias;
- Alterações do humor: ansiedade, irritabilidade, depressão leve;
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