Nitrotirosina: Novo Parâmetro em DBS
- Por andre@argoslab.com.br
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- 20 ago., 2024
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Biomarcador de Estresse Oxidativo e Inflamação

O Que é Nitrotirosina?
A nitrotirosina é um produto da modificação da tirosina, um aminoácido presente em várias proteínas, através da ação do peroxinitrito, um poderoso agente oxidante e nitrante. A formação de nitrotirosina é um indicativo da presença de estresse nitrosativo no organismo, um processo associado ao dano tecidual e disfunção celular. Dessa forma, a detecção de nitrotirosina em amostras biológicas serve como um marcador indireto de estresse oxidativo e inflamação.
Uso em Doenças Cardiovasculares
Nas doenças cardiovasculares, o exame de nitrotirosina se destaca como uma ferramenta valiosa para avaliar o grau de estresse oxidativo e inflamação endotelial. Estudos mostram que níveis elevados de nitrotirosina estão associados à aterosclerose, insuficiência cardíaca e hipertensão. A presença desse biomarcador pode indicar um risco aumentado de eventos cardiovasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, auxiliando na estratificação de risco e no monitoramento da eficácia de terapias antioxidantes.
Estresse Oxidativo e Doenças Inflamatórias
O estresse oxidativo desempenha um papel central na patogênese de muitas doenças crônicas, incluindo as inflamatórias. A nitrotirosina, como produto do estresse nitrosativo, pode ser usada para avaliar a intensidade do estresse oxidativo em condições como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e outras doenças autoimunes. Monitorar os níveis de nitrotirosina nesses pacientes pode ajudar na avaliação da atividade da doença e na resposta ao tratamento, especialmente em terapias que visam reduzir o estresse oxidativo.
Aplicações na Oncologia
No campo da oncologia, a nitrotirosina tem sido investigada como um possível biomarcador de prognóstico em vários tipos de câncer. A presença de nitrotirosina em tecidos tumorais ou no soro sanguíneo pode refletir o ambiente pró-oxidativo característico de muitos tumores malignos. Além disso, estudos sugerem que a nitrotirosina pode estar relacionada à resistência ao tratamento quimioterápico e à progressão tumoral, oferecendo uma janela para novas abordagens terapêuticas que incluam a modulação do estresse oxidativo como parte do regime de tratamento.
Conclusão
O exame de nitrotirosina representa uma ferramenta diagnóstica e prognóstica promissora em diversas áreas da medicina. Sua capacidade de refletir o estresse oxidativo e inflamatório no corpo humano o torna um biomarcador crucial para o monitoramento e tratamento de doenças cardiovasculares, inflamatórias e oncológicas. À medida que a pesquisa avança, espera-se que a aplicação clínica da nitrotirosina se expanda, oferecendo novas perspectivas para a medicina personalizada e para a melhoria dos cuidados de saúde.

Dentro desse contexto, o DBS® Saúde Mental, desenvolvido pela LabRx , oferece uma solução inovadora: a dosagem laboratorial de L-quinurenina em amostras de sangue coletadas por punção capilar em papel de filtro (DBS – Dried Blood Spot) , com foco em profissionais de saúde mental que atuam no B2B com empresas .
Seu uso se insere no contexto de prevenção e monitoramento de riscos psicossociais conforme previsto na Norma Regulamentadora nº 01 (NR 01) do Ministério do Trabalho e Emprego.

- Diagnóstico e prognóstico da DII (Doença de Crohn e colite ulcerativa).
- Predição de falha ao tratamento com anti-TNF α
- Monitoramento da atividade inflamatória intestinal
- Personalização do tratamento e ajuste terapêutico
- Avaliação da inflamação sistêmica em doenças reumáticas, metabólicas e cardiovasculares

O livro destaca a importância do monitoramento dos neurotransmissores na urina (NeuroStress®️) como uma ferramenta de precisão para o diagnóstico e acompanhamento dos transtornos mentais, permitindo intervenções mais eficazes e individualizadas. Além disso, discute a relação entre neurotransmissores e doenças como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia, TDAH e transtornos neurodegenerativos, analisando os impactos da neuroinflamação, do eixo intestino-cérebro e da regulação do eixo HPA.
Unindo farmacoterapia, fitoterapia, nutrição, neurosuplementação, psicoterapia, atividade física e modulação do sono, este livro propõe um tratamento multidisciplinar para restaurar a homeostase dos neurotransmissores, promovendo a saúde mental de forma mais segura, eficaz e sustentável. Ideal para profissionais da saúde e pesquisadores, NeuroStress®️ representa um marco na neurociência, trazendo uma abordagem baseada em evidências para um novo paradigma no cuidado com a mente.

Utiliza-se o método de microplaca padronizado por ELISA para a determinação de vitaminas do complexo B baseado no crescimento seletivo de microrganismos na presença da vitamina a ser testada, sendo a concentração medida pela turbidez do meio com um leitor de ELISA (620-630 nm). Uma vantagem particular desse método é a determinação de vitaminas bioativas no metabolismo , ou seja, as moléculas que realmente desempenham um papel no organismo.
Essa metodologia de análise de vitaminas é mais amigável e uma alternativa de custo reduzido aos métodos como HPLC e LC-MS, além de ser escalável para análises de grande porte.

A dosagem de G6PD antes da ozonioterapia é fundamental para avaliar a capacidade antioxidante dos glóbulos vermelhos. Pessoas com deficiência de G6PD possuem menor resistência ao estresse oxidativo, o que pode resultar em hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) durante o tratamento. Assim, a verificação dos níveis de G6PD permite uma abordagem segura, evitando possíveis complicações e garantindo que a ozonioterapia seja aplicada de forma eficaz e com menor risco.

O mecanismo fisiológico da intolerância alimentar mediada por IgG4
Reações mediadas por IgG4 diferem das alergias imediatas (IgE) por estarem associadas a processos imunológicos de baixa intensidade inflamatória, frequentemente relacionados à formação de complexos imunes IgG4-antígeno. A deposição desses complexos nos tecidos pode desencadear inflamação crônica subclínica, contribuindo para uma variedade de sintomas e condições clínicas.
Condições frequentemente associadas a sensibilidades alimentares mediadas por IgG4 incluem:
- Distúrbios gastrointestinais: síndrome do intestino irritável, refluxo gastroesofágico, constipação ou diarreia crônica;
- Cefaleia e enxaqueca;
- Fadiga crônica;
- Alterações dermatológicas: acne, urticária, eczema, dermatite atópica;
- Síndrome da fibromialgia;
- Dores articulares e mialgias;
- Alterações do humor: ansiedade, irritabilidade, depressão leve;
- Ganho de peso ou dificuldade para perda de peso.
Por que oferecer o teste de IgG4 no seu laboratório?
A dosagem de IgG4 permite identificar alimentos específicos que podem estar contribuindo para sintomas clínicos inespecíficos, possibilitando intervenções nutricionais e terapêuticas personalizadas, focadas na saúde do paciente.
Benefícios do teste com metodologia ELISA
- Resultados verdadeiramente quantitativos: A tecnologia ELISA oferece medições precisas das concentrações de IgG4, permitindo análises detalhadas e reprodutíveis.
- Cobertura abrangente: Avaliação de 88 alimentos, incluindo os principais grupos alimentares.
- Alta sensibilidade e especificidade: Garantia de confiabilidade analítica, com detecção robusta de reações imunológicas.
- Produtividade otimizada: Agilidade no processamento e entrega de resultados.
Com o avanço da medicina integrativa e da personalização em saúde, o teste de Intolerância Alimentar IgG4 é uma ferramenta indispensável para laboratórios que desejam oferecer um serviço diferenciado e de alta relevância clínica.