Oncostatina M

- Diagnóstico e prognóstico da DII (Doença de Crohn e colite ulcerativa).
- Predição de falha ao tratamento com anti-TNF α
- Monitoramento da atividade inflamatória intestinal
- Personalização do tratamento e ajuste terapêutico
- Avaliação da inflamação sistêmica em doenças reumáticas, metabólicas e cardiovasculares
A Oncostatina M (OSM), membro da família de citocinas IL-6, desempenha um papel em diversos processos homeostáticos e fisiopatológicos. A OSM promove a reparação e remodelação dos tecidos, mas também regula o crescimento de diferentes células cancerígenas. A superexpressão da OSM pode agravar inflamações na pele e nos pulmões, além de contribuir para o desenvolvimento da aterosclerose [1].
A OSM parece estar envolvida na manutenção da inflamação intestinal, pois tanto a OSM quanto seu receptor OSMR apresentam expressão aumentada na mucosa intestinal de pacientes com doença inflamatória intestinal (DII) e influenciam diretamente a resposta inflamatória subsequente[2]. Um estudo de 2020 demonstrou que a combinação da OSM com o marcador inflamatório calprotectina é benéfica para o diagnóstico da DII [3].
O tratamento da DII (como a doença de Crohn e a colite ulcerativa), de doenças reumáticas ou da psoríase é frequentemente realizado com anticorpos anti-TNFα, que atuam diretamente na reação inflamatória subjacente. No entanto, essa terapia não é eficaz em aproximadamente 40% dos pacientes (falha primária do tratamento) ou perde sua eficácia ao longo do tempo (falha secundária do tratamento). Diversos estudos mostraram uma associa çã o entre concentra çõ es elevadas de OSM e a redu çã o do sucesso terap ê utico com anticorpos anti-TNF α [4, 5, 6, 7]. Dessa forma, a quantidade de OSM no intestino pode ser utilizada como um biomarcador preditivo para falha prim á ria do tratamento com inibidores de TNF α na DII .
Metodologia: ELISA
Amostras de Fezes, Soro ou Plasma
Literatura:
1.KOMORI, Tadasuke; MORIKAWA, Yoshihiro. Oncostatin M in the development of metabolic syndrome and its potential as a novel therapeutic target. Anatomical Science International, v. 93, n. 2, p. 169–176, 2018.
2.WEST, Nathaniel R.; HEGAZY, Ahmed N.; OWENS, Benjamin M. J.; et al. Oncostatin M drives intestinal inflammation and predicts response to tumor necrosis factor-neutralizing therapy in patients with inflammatory bowel disease. Nature Medicine, v. 23, n. 5, p. 579–589, 2017.
3.CAO, Ying; DAI, Yibei; ZHANG, Lingyu; et al. Combined use of fecal biomarkers in inflammatory bowel diseases: oncostatin M and calprotectin. Journal of Inflammation Research, v. 14, p. 6409–6419, 2021.
4.GUO, Angela; ROSS, Cameron; CHANDE, Nilesh; et al. High oncostatin M predicts lack of clinical remission for patients with inflammatory bowel disease on tumor necrosis factor α antagonists. Scientific Reports, v. 12, p. 1185, 2022.
5.CAO, Ying; DAI, Yibei; ZHANG, Lingyu; et al. Serum oncostatin M is a potential biomarker of disease activity and infliximab response in inflammatory bowel disease measured by chemiluminescence immunoassay. Clinical Biochemistry, v. 100, p. 35–41, 2022.
6.MINAR, Phillip; LEHN, Christina; TSAI, Yi-Ting; et al. Elevated pretreatment plasma oncostatin M is associated with poor biochemical response to infliximab. Crohn’s & Colitis 360, v. 1, n. 3, otz026, DOI: 10.1093/crocol/otz026.
7.VERSTOCKT, Sare; VERSTOCKT, Bram; MACHIELS, Kathleen; et al. Oncostatin M is a biomarker of diagnosis, worse disease prognosis, and therapeutic nonresponse in inflammatory bowel disease. Inflammatory Bowel Diseases, v. 27, n. 10, p. 1564–1575, 2021.




