Beta-Amilóide

  • Por ArgosLab®
  • 23 mai., 2024

Fragmentos de APP e proteínas β amilóide (Aβ)

As doenças neurodegenerativas, como a Doença de Alzheimer (DA), são caracterizadas pela perda progressiva de funções cognitivas e neuronais. A proteína beta amiloide (Aβ) e a proteína precursora de amiloide (AAP) desempenham papéis centrais na patogênese dessas condições.
  • O Teste Rápido de Beta Amiloide em amostras de urina oferece uma abordagem mais prática e menos invasiva em comparação com os tradicionais exames que utilizam amostras de líquor. A coleta de urina é simples, indolor e pode ser realizada com uma estrutura simplificada, ao contrário da punção lombar necessária para obter líquor, que é um procedimento invasivo, desconfortável e que requer infraestrutura e profissionais especializados.
  • Além disso, a análise de urina reduz o risco de complicações associadas à coleta de líquor e facilita a triagem e monitoramento frequente de pacientes, permitindo uma detecção precoce e gestão mais eficiente de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer.
Papel Central na Doença de Alzheimer:

  • Estudos mostram que a Aβ é um componente-chave na patogênese do Alzheimer, principalmente através da cascata amiloide. A produção excessiva de Aβ leva à neurodegeneração e demência por meio de uma série de eventos moleculares (Verdile et al., 2004).

Mecanismos de Toxicidade Neuronal:

  • A Aβ induz disfunção sináptica e atividade neuronal aberrante, o que contribui para o declínio cognitivo e a neurodegeneração em pacientes com Alzheimer (Palop & Mucke, 2010).
  • A ligação da Aβ ao receptor p75 neurotrofina induz apoptose, sugerindo um mecanismo pelo qual a Aβ pode causar a morte neuronal (Yaar et al., 1997).

Acumulação de Aβ e Neurofibrilas de Tau:

  • A acumulação de Aβ está associada à hiperfosforilação da proteína tau, resultando em emaranhados neurofibrilares que contribuem para a inflamação e a perda sináptica (Roda et al., 2022).

Relação com Outras Doenças Neurodegenerativas:

  • A acumulação de Aβ no cérebro correlaciona-se com déficits cognitivos e declínio funcional em indivíduos assintomáticos mais velhos, sugerindo que a disfunção sináptica mediada por Aβ pode ser um evento precoce na patogênese da DA (Hampel, 2012).
  • Aβ também está implicada em outras doenças neurodegenerativas. A deposição cerebral de Aβ é uma característica neuropatológica de várias condições, e a interação com outros agregados proteicos, como α-sinucleína e TDP-43, tem sido observada (Robinson et al., 2011).

  • PEÑA, F.; GUTIÉRREZ-LERMA, A.; QUIROZ-BAEZ, R.; ARIAS, C. The role of beta-amyloid protein in synaptic function: implications for Alzheimer's disease therapy. Current neuropharmacology, v. 4, n. 2, p. 149-163, 2006.
  • VERDILE, G. et al. The role of beta amyloid in Alzheimer's disease: still a cause of everything or the only one who got caught? Pharmacological research, v. 50, n. 4, p. 397-409, 2004.
  • PALOP, J.; MUCKE, L. Amyloid-β–induced neuronal dysfunction in Alzheimer's disease: from synapses toward neural networks. Nature Neuroscience, v. 13, p. 812-818, 2010.
  • YAAR, M. et al. Binding of beta-amyloid to the p75 neurotrophin receptor induces apoptosis. A possible mechanism for Alzheimer's disease. The Journal of clinical investigation, v. 100, n. 9, p. 2333-2340, 1997.
  • RODA, A. R. et al. Amyloid-beta peptide and tau protein crosstalk in Alzheimer’s disease. Neural Regeneration Research, v. 17, p. 1666-1674, 2022.
  • CASTELLANI, R. et al. Reexamining Alzheimer's disease: evidence for a protective role for amyloid-beta protein precursor and amyloid-beta. Journal of Alzheimer's disease : JAD, v. 18, n. 2, p. 447-452, 2009.
  • HAMPEL, H. Amyloid-β and cognition in aging and Alzheimer's disease: molecular and neurophysiological mechanisms. Journal of Alzheimer's disease : JAD, v. 33, suppl 1, p. S79-S86, 2012.
  • ROBINSON, J. L. et al. Neocortical and hippocampal amyloid-β and tau measures associate with dementia in the oldest-old. Brain : a journal of neurology, v. 134, Pt 12, p. 3708-3715, 2011.
Por ArgosLab® 31 de março de 2025
A crescente preocupação com fatores psicossociais e neurobiológicos no ambiente de trabalho impulsiona novas abordagens dentro do escopo da Norma Regulamentadora NR-01, que exige a identificação, avaliação e controle de riscos psicossociais e neurofuncionais associados às condições laborais.
Dentro desse contexto, o  DBS® Saúde Mental, desenvolvido pela LabRx , oferece uma solução inovadora: a dosagem laboratorial de L-quinurenina em amostras de sangue coletadas por punção capilar em papel de filtro (DBS – Dried Blood Spot) , com foco em profissionais de saúde mental que atuam no B2B com empresas .
Por ArgosLab® 31 de março de 2025
O DBS® Saúde Mental é um exame laboratorial de dosagem de quinurenina no sangue, realizado por meio de amostra de gotas de sangue (50 μL) colhidas em papel filtro através de punção capilar (Dried Blood Spot® - DBS). O teste é voltado para a avaliação de neuroinflamação associada a transtornos mentais como ansiedade, depressão, burnout e estresse crônico.

Seu uso se insere no contexto de prevenção e monitoramento de riscos psicossociais conforme previsto na Norma Regulamentadora nº 01 (NR 01) do Ministério do Trabalho e Emprego.
Por ArgosLab® 19 de março de 2025

  •   Quantificação de anticorpos terapêuticos livres anti-TNF α (infliximabe)
  •   Auxílio na otimização da terapia anti-TNF α
  •   Identificação precoce da perda de resposta ao tratamento
  •   Personalização do ajuste terapêutico em doenças inflamatórias crônicas

Por ArgosLab® 18 de março de 2025

  •   Diagnóstico e prognóstico da DII (Doença de Crohn e colite ulcerativa).
  •   Predição de falha ao tratamento com anti-TNF α
  •   Monitoramento da atividade inflamatória intestinal
  •   Personalização do tratamento e ajuste terapêutico
  •   Avaliação da inflamação sistêmica em doenças reumáticas, metabólicas e cardiovasculares

Por ArgosLab® 24 de fevereiro de 2025
A ciência da saúde mental está evoluindo, e com ela surge uma nova abordagem baseada no equilíbrio neuroquímico como chave para o tratamento dos transtornos mentais. "NeuroStress®️: Tratamento dos Transtornos Mentais através da Homeostase dos Neurotransmissores" apresenta uma visão inovadora e integrativa, combinando avanços da neurociência com estratégias terapêuticas personalizadas.

O livro destaca a importância do monitoramento dos neurotransmissores na urina (NeuroStress®️) como uma ferramenta de precisão para o diagnóstico e acompanhamento dos transtornos mentais, permitindo intervenções mais eficazes e individualizadas. Além disso, discute a relação entre neurotransmissores e doenças como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia, TDAH e transtornos neurodegenerativos, analisando os impactos da neuroinflamação, do eixo intestino-cérebro e da regulação do eixo HPA.

Unindo farmacoterapia, fitoterapia, nutrição, neurosuplementação, psicoterapia, atividade física e modulação do sono, este livro propõe um tratamento multidisciplinar para restaurar a homeostase dos neurotransmissores, promovendo a saúde mental de forma mais segura, eficaz e sustentável. Ideal para profissionais da saúde e pesquisadores, NeuroStress®️ representa um marco na neurociência, trazendo uma abordagem baseada em evidências para um novo paradigma no cuidado com a mente.
Por ArgosLab® 4 de fevereiro de 2025
Venha nos visitar!

Estaremos presentes nos Congressos:
Por ArgosLab® 8 de janeiro de 2025
GFAP
Proteína Glial Fibrilar Ácida

YKL-40
Chitinase-3-Like Protein 1
Por ArgosLab® 7 de janeiro de 2025

Utiliza-se o método de microplaca padronizado por ELISA para a determinação de vitaminas do complexo B baseado no crescimento seletivo de microrganismos na presença da vitamina a ser testada, sendo a concentração medida pela turbidez do meio com um leitor de ELISA (620-630 nm). Uma vantagem particular desse método é a determinação de vitaminas bioativas no metabolismo , ou seja, as moléculas que realmente desempenham um papel no organismo.

Essa metodologia de análise de vitaminas é mais amigável e uma alternativa de custo reduzido aos métodos como HPLC e LC-MS, além de ser escalável para análises de grande porte.

Por ArgosLab® 5 de dezembro de 2024
Importância do Teste de G6PD antes da Ozonioterapia

A dosagem de G6PD antes da ozonioterapia é fundamental para avaliar a capacidade antioxidante dos glóbulos vermelhos.
Pessoas com deficiência de G6PD possuem menor resistência ao estresse oxidativo, o que pode resultar em hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos) durante o tratamento. Assim, a verificação dos níveis de G6PD permite uma abordagem segura, evitando possíveis complicações e garantindo que a ozonioterapia seja aplicada de forma eficaz e com menor risco.
Por ArgosLab® 5 de dezembro de 2024
A crescente prevalência de condições associadas a sensibilidades alimentares reforça a necessidade de diagnósticos precisos e baseados em evidências. Apresentamos o teste de Intolerância Alimentar IgG4, que analisa reações imunológicas a 88 alimentos, utilizando a tecnologia ELISA, reconhecida pela precisão analítica e por oferecer resultados quantitativos.

O mecanismo fisiológico da intolerância alimentar mediada por IgG4

Reações mediadas por IgG4 diferem das alergias imediatas (IgE) por estarem associadas a processos imunológicos de baixa intensidade inflamatória, frequentemente relacionados à formação de complexos imunes IgG4-antígeno. A deposição desses complexos nos tecidos pode desencadear inflamação crônica subclínica, contribuindo para uma variedade de sintomas e condições clínicas.

Condições frequentemente associadas a sensibilidades alimentares mediadas por IgG4 incluem:

  • Distúrbios gastrointestinais: síndrome do intestino irritável, refluxo gastroesofágico, constipação ou diarreia crônica;
  • Cefaleia e enxaqueca;
  • Fadiga crônica;
  • Alterações dermatológicas: acne, urticária, eczema, dermatite atópica;
  • Síndrome da fibromialgia;
  • Dores articulares e mialgias;
  • Alterações do humor: ansiedade, irritabilidade, depressão leve;
  • Ganho de peso ou dificuldade para perda de peso.

Por que oferecer o teste de IgG4 no seu laboratório?

A dosagem de IgG4 permite identificar alimentos específicos que podem estar contribuindo para sintomas clínicos inespecíficos, possibilitando intervenções nutricionais e terapêuticas personalizadas, focadas na saúde do paciente.

Benefícios do teste com metodologia ELISA

  • Resultados verdadeiramente quantitativos: A tecnologia ELISA oferece medições precisas das concentrações de IgG4, permitindo análises detalhadas e reprodutíveis.
  • Cobertura abrangente: Avaliação de 88 alimentos, incluindo os principais grupos alimentares.
  • Alta sensibilidade e especificidade: Garantia de confiabilidade analítica, com detecção robusta de reações imunológicas.
  • Produtividade otimizada: Agilidade no processamento e entrega de resultados.

Com o avanço da medicina integrativa e da personalização em saúde, o teste de Intolerância Alimentar IgG4 é uma ferramenta indispensável para laboratórios que desejam oferecer um serviço diferenciado e de alta relevância clínica.
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